24.2.07

O que me faz ser diferente

Me sinto frustada por ter lido apenas dois livros inteiros nessas infindáveis férias. Agora estou na batalha para terminar o terceiro, e este na verdade é o que mais me interessa. E é um trecho deste terceiro livro, "A insustentável leveza do ser" do escritor Milan Kundera, que quero registrar aqui. Esse parágrafo saltou aos meus olhos enquanto o lia na praça de alimentação do shoping, lugar que parece meio bizarro para se ler um livro, mas pode acreditar, vale a pena fazer isso as vezes.

"Aquilo que o 'eu' tem de único se esconde exatamente naquilo que o ser humano tem de inimaginável. Só podemos imaginar aquilo que é idêntico em todos os seres humanos, aquilo que lhes é comum. O 'eu' individual é aquilo que se distingue do geral, portanto aquilo que não se deixa adivinhar nem calcular antecipadamente, aquilo que precisa ser revelado, descoberto e conquistado do outro".

No ano passado conheci muitas pessoas legais que entraram de cabeça na minha vida. Umas me faziam companhia em conversas de madrugada, tanto no MSN quanto pessoalmente. Outas surgiram do 'nada', me assustaram no início, mas depois amei a idéia te tê-las por perto. E outras conheci de última hora, e sei que ficarão comigo até a última hora também. E em todas essas pessoas eu pude perceber as suas particularidades, aquilo que as difere das demais. Então posso dizer que de certo modo "conquistei" uma parte do outro.
Mas nesse ano 'eu' sou a pessoa que deve ser conhecida. Preciso pelo menos tentar imaginar algo em mim que seja difirente dos outros, para que eu mesma possa descobrir e conquistar e se possível até me orgulhar disso.
Agora convido você a imaginar: o que o faz ser diferente das outras pessoas? Só não quero que esta tarefa se torne um fardo para você...



4.2.07

Andanças por aí

Essas estão sendo uma das minhas férias mais viajadas. Já fui para o Rio Grande do Sul dançar em um casamento, e isso me fez conhecer muitas pessoas legais e relembrar bons tempos.
Fui para Joinville e para Itajuba, e isso me fez amar mais ainda a minha família, valorizar a presença de cada um em minha vida, perceber o quanto ela é especial e importante para mim, enfim, os Santana's são insubstituíveis!
Fui para Concórdia, a cidade que adotei como minha, rever muitos amigos, querer ver outros e não conseguir, dormir muito, tomar muito chimarrão, ver filmes, rir, desfrutar da amável presença dos meus pais, curtir meu quarto e perder tempo com algumas bobagens.
Agora estou em Curitiba, revendo os meus conceitos sobre a cidade.
Mas o que percebi nessas minhas breves e pequenas andanças é que tudo e todos devem ser aproveitados muito (e isso parece óbvio mas é difícil de ser cumprido) e não sofrer por antecipação: ah, daqui a uma semana eu vou embora... O jeito é socar tudo dentro da mala, sumir no ônibus, chorar em silêncio e dormir até chegar ao destino.
Quero tentar aproveitar tudo que posso, explorar cada lugar, cada pessoa, cada novidade e aonde passar deixar uma lembrança e levar muitas outras comigo.